Tiago De Souza
Tiago De Souza
Graduado em Gestão Ambiental
Pós graduando de Engenharia Ambiental e Indicadores da Qualidade
Auditor Interno NBR ISO 14001:2015 | CRQ/SC 13.201.911
A reciclagem como solução para as cidades.
A gestão de resíduos sólidos é uma grande dificuldade da administração pública, principalmente para as cidades, a menor parte da federação. Essa dificuldade existe por vários fatores, mas pode se dizer que o principal seria a falta de interação entre o poder público com o seu público, os seus cidadãos de cada cidade.
Falta de comunicação com a sociedade gera falta de educação ambiental informal como prevê a POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, mas ainda esse diálogo inexistente, permite uma grande falha na prática formal da educação ambiental, que deve ser praticada nas escolas. Isso ocorre por que se não se pratica diálogo informal por que praticar formal, uma visão de políticos no geral.
Quando o poder público gera diálogo ambiental no que tange ao tema resíduos sólidos, perceberá o gráfico de resíduos enviados aos aterros vertiginosamente cair, visto que as pessoas estão segregando “separando”, seus resíduos e enviando a cooperativas assim como autônomos e empresas do ramo da reciclagem.
A sobra existente dentro do total de geração dos resíduos sólidos nas residências brasileiras, principalmente em áreas mais urbanizadas, basicamente chega a 30% quanto muito aproximadamente 40%, significando que mais de 60% conseguimos reciclar ou dar outros destinos. Mas ainda esse valor em um cenário pessimista de 40% somando orgânico e resíduos misturados não enviados a reciclagem, pode mais uma vez enviar para locais que fazem uso na geração de energia ou enviando ao aterro podendo gerar biogás.
Todas essas questões acima levantadas, se praticadas, gerará a inserção de riqueza na sociedade local e regional, riqueza essa que representa melhoria na qualidade de vida de todos nas cidades, assim como melhoria na qualidade ambiental.
Para finalizar desafiamos todos os que fizerem a leitura desse texto, que em suas casas coloquem duas lixeiras, sendo uma destinada apenas para os resíduos recicláveis, sem nem mesmo a separação por tipos de resíduos, mas separe apenas em reciclado e não reciclado. Diante dessas duas lixeiras, oriente a todos os moradores da casa, que as embalagens serão lavadas para a devida separação na lixeira de reciclados. Os demais resíduos que não podem ser lavados ou limpos irão para a segunda lixeira que será de resíduos “lixo”, misturado ou orgânico que é a comida ou resíduos sujos.
Chegando ao final desta coluna, assim como no final do mês em sua casa, você verá que gerará em torno de 50% a 60% de resíduos a menos dos resíduos não recicláveis que iriam para o aterro que a prefeitura paga para receber os resíduos.
Além do conhecimento científico empregado nesta, ainda existe a experiência pessoal onde geramos em uma casa de duas pessoas, cerca de 1 sacolas de 10 litros por quinzena, gerando ainda 50 litros mês de resíduos recicláveis.
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