
Autoridades de saúde em Santa Catarina estão em estado de alerta após a confirmação dos primeiros casos de febre do Oropouche, também conhecida como doença do Maruim, no estado. O diagnóstico foi feito em três pacientes residentes em Botuverá, marcando a primeira vez que a doença é registrada em solo catarinense.
A febre do Oropouche é uma arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora, também conhecido como maruim. Os sintomas incluem febre, dores nas articulações e músculos, dor de cabeça e cansaço, sendo muitas vezes confundida com outras doenças virais comuns.
O que torna esses casos em Botuverá particularmente preocupantes é que os pacientes afetados não têm histórico de deslocamento para fora do estado, de acordo com informações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Isso sugere que o vírus pode estar circulando localmente, o que aumenta a preocupação com a possibilidade de uma disseminação mais ampla da doença.

Os pacientes afetados têm idades entre 18 e 40 anos, destacando a importância de conscientizar todas as faixas etárias sobre os sintomas da febre do Oropouche e as medidas preventivas necessárias para evitar a picada do mosquito transmissor.
Autoridades de saúde estão intensificando os esforços de vigilância e controle de vetores na região afetada, incluindo ações para reduzir a população de mosquitos e educar a população sobre como se proteger. Medidas como o uso de repelentes, roupas de proteção e telas em janelas e portas podem ajudar a prevenir a picada do mosquito.
Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas da febre do Oropouche e realizem o diagnóstico precoce para garantir um tratamento adequado e evitar complicações.
Este alerta destaca a importância da vigilância constante e da prontidão para responder a novas ameaças à saúde pública. Todos devem estar atentos aos sintomas e seguir as orientações das autoridades de saúde para ajudar a conter a propagação da doença.
Em caso de sintomas suspeitos ou preocupações, é essencial buscar orientação médica imediatamente. A colaboração de todos é fundamental para enfrentar essa emergência de saúde pública e proteger a comunidade contra a febre do Oropouche.