O Bairro Vitória da Pedra de Amolar, em Ilhota, tem sido um campo de batalha constante contra as enchentes, mas agora enfrenta um novo tipo de horror. Um vídeo gravado por um morador capturou um incidente alarmante envolvendo um colaborador da Defesa Civil da cidade. Neste vídeo, registrado durante a recente inundação, um indivíduo identificado como parte da equipe de resposta à emergência foi visto trafegando com carro oficial por área alagada jogando ondas para dentro das residências já atingida pelas inundações.
O áudio que acompanha as imagens é ainda mais chocante. O morador, ao enviar o registro para uma rádio local, revelou que, além do ato questionável de despejar água na casa afetada, foi alvo de ofensas verbais e ameaças por parte deste colaborador da Defesa Civil. Nas gravações, é possível ouvir claramente palavras depreciativas dirigidas ao morador, seguidas de ameaças, incluindo a frase perturbadora: “vagabundo, te pego”.
Este incidente ocorre em meio a preocupações anteriores sobre o preparo e a conduta dos colaboradores da Defesa Civil na região, como abordado em uma matéria recente onde destacamos a falta de preparo e pediamos providências urgentes por parte da prefeitura.
O video, que circulou no programa da 106 FM de Itajaí na voz de Osmar Teixeira, acrescenta uma camada de urgência a essa situação. Os moradores expressaram indignação e temor diante do comportamento do indivíduo que deveria estar auxiliando durante um momento de crise.
Buscamos um posicionamento oficial da prefeitura de Ilhota sobre esse incidente e suas medidas para lidar não apenas com as consequências das enchentes, mas também com a conduta dos colaboradores da Defesa Civil. Este evento levanta questões cruciais sobre a segurança e a confiança da população nas equipes de emergência designadas para proteger e ajudar em tempos de crise.
Enquanto a investigação prossegue, a comunidade local aguarda respostas e ações concretas para garantir que episódios como esse não se repitam e que os moradores possam contar com ajuda verdadeira durante momentos de vulnerabilidade.
N.R.: Esse tipo de situação é realmente alarmante. Como as pessoas podem confiar nas equipes de emergência se são elas mesmas a causar preocupações e medo?