Nos últimos dias, entre 03 e 04 de novembro, nossa cidade mais uma vez enfrentou a dolorosa realidade das enchentes, com impactos particularmente severos para aqueles que residem nas proximidades. Nesse contexto, moradores relatam que, ao tentar contatar a Defesa Civil de Ilhota, foram recebidos por um desconcertante silêncio. Além disso, ao buscar informações, enfrentaram tratamento áspero por parte dos responsáveis pelo WhatsApp da Defesa Civil(vide imagens abaixo), que tem a missão de salvaguardar a sociedade contra eventos climáticos e afins.
Uma moradora ao solicitar atendimento via whats conforme áudio, foi respondida grosseiramente pelo atendimento da Defesa Civil : “A senhora não viu o rio enchendo?”
Essa resposta aparentemente insensível levanta sérias preocupações sobre a empatia e a eficiência do atendimento oferecido pela Defesa Civil, especialmente em situações de emergência em que a população espera apoio e orientação.
Pesa ainda sobre a Defesa Civil a denúncia de moradores que acusam a Defesa Civil de Ilhota de ter desviado as funções dos Agentes Comunitários de Saúde, ACS, exigindo que eles realizassem o levantamento de áreas alagadas pela cidade, tarefa que, em teoria, caberia aos agentes da Defesa Civil devido ao seu treinamento e conhecimento técnico.
Além dessas preocupações, é importante ressaltar que alguns moradores ribeirinhos que tendo duas casas invadidas pela agua, ainda enfrentam dificuldades significativas no uso de telefone e WhatsApp para obter informações ou solicitar socorro em situações de emergência.
Isso levanta a questão crucial: a Defesa Civil não deveria estar ciente dessas limitações e pronta para socorrer aqueles que podem não ter fácil acesso aos meios de comunicação tradicionais em momentos críticos?