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Áudio vazado de grupo de WhatsApp e ameaças de vereadora causam reação na Câmara de Vereadores

A sessão da Câmara de Vereadores de Ilhota, foi marcada por tensão e polêmica na noite de nesta terça(25). Pais de alunos presentes pressionavam os vereadores por mais segurança nas escolas, quando a vereadora Idalete Richartz fez ameaças a grupos de WhatsApp que, segundo ela, estavam atentando contra sua honra.

Em um áudio vazado de um dos grupos, ouve-se a voz de um popular que diz textualmente: “Agora sobre a situação da Câmara, olha, você pode chamar aquilo ali de tudo, até de prostíbulo, mas casa do povo não é”. As declarações vazadas ainda mencionam reclamações sobre posto de saúde sem médicos e o fato de que, para os políticos, quem reclama está fazendo politicagem.

Em seu pronunciamento, a vereadora ainda afirmou que serão tomadas medidas jurídicas contra o popular que se manifestou. A reação foi imediata e, por medo de maiores represálias, o grupo organizado de pais que buscavam legitimamente por mais segurança para os filhos na escola foi fechado, Abaixo o pronunciamento da vereadora.

Durante a sessão os vereadores se manifestaram verbalmente a favor do movimento que pede segurança nas escolas, ainda que a ausência da maioria foi percebida nos eventos realizados pelos pais, bem como do grupo de pais onde buscaram motivos para saírem, alegando as mais variadas desculpas.

Embora a declaração do popular não tenha sido apropriada igualmente é correto afirmar que o popular não chamou a Câmara de Vereadores de prostíbulo diretamente, mas disse que alguém poderia chamar assim. Mesmo assim, é importante destacar que a declaração não foi apropriada, pois pode ser considerada ofensiva e desrespeitosa. Como representantes do povo, os vereadores merecem respeito e devem ser tratados com cordialidade e civilidade.

Ainda assim, a atitude da vereadora em ameaçar grupos de WhatsApp e buscar medidas jurídicas contra o popular mostra uma falta de preparo para lidar com críticas e opiniões divergentes, o que é preocupante em um ambiente democrático.

A vereadora tem a obrigação de ouvir e representar a voz da população, e não de ameaçá-la. A atitude do popular também não foi adequada, pois mesmo que tenha sido uma manifestação espontânea, ele deveria ter escolhido palavras mais respeitosas para se expressar.

Espera-se que os políticos e representantes públicos estejam sempre prontos para ouvir e atender as demandas da população, e que a liberdade de expressão seja respeitada em todos os níveis. Caso contrário, a democracia e os direitos dos cidadãos ficam seriamente comprometidos.

N.R errata: removemos da matéria a informação anterior de que o áudio teria partido de um grupo
da Câmara, criado por populares. Em conversa com o administrador do grupo, este nos informou de que esta informação não procede.

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