Foto: Tomaz Silva/AgênciaBrasl
Cinquenta anos depois que o homem pisou na Lua, em 1969, cerca de 1,2 mil estudantes brasileiros competiram neste fim de semana no Rio de Janeiro, do Festival Sesi de Robótica, com projetos voltados para a pesquisa no espaço. As soluções apresentadas por estudantes, a partir de 9 anos, passaram por temas como combustíveis alternativos, materiais leves e sobrevivência em atmosfera zero.
Os estudantes disputaram em três categorias, e em duas delas estavam disponíveis vagas para participar da maior competição de robótica do mundo, o World Festival, em Houston, nos Estados Unidos. O gerente executivo de educação do Sesi, Sergio Gotti, comemora que, muito além de prêmios internacionais, a competição estimula a curiosidade e desenvolve nos jovens uma série de habilidades que não se restringem ao comando de máquinas.
"Sempre defendemos que a robótica não pode ser uma disciplina específica, ela tem em que ser um componente transversal para ajudar as outras disciplinas a desenvolverem melhor a parte prática dentro da teoria. A robótica é um grande elemento impulsionador da aprendizagem, e não uma disciplina em si".
O educador conta que um terço das escolas participantes da competição é pública e que o perfil dos alunos que vieram ao Rio mostrar seus projetos quebra estereótipos. "Tem muita gente vinculada a arte, o cara mais criativo, o mais expansivo, o que é mais tímido. A robótica consegue aglutinar esses elementos", disse, resumindo: "O perfil é o cara mais curioso do mundo. Pode ser da matemática, da arte, da química, das linguagens. Quem está aqui tem curiosidade".
Fonte: AgenciaBrasil