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Ilhota, 04 de Dezembro de 2014

 

Denúncia: Silêncio Sepucral em Ilhota

Câmara de Vereadores a despeito da expectativa popular mantém silêncio sobre a suposta divida da gestão Ademar Féliski



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Da redação

 

 

          Embora a  expectativa da sessão do dia 02 (dois)  de dezembro ser a de uma sessão turbulenta em face aos últimos acontecimento na cidade de Ilhota, o silêncio sepulcral foi dominante. Não houve a esperada manifestação nem da oposição nem da situação sendo que a força tarefa da Polícia Militar acompanhou toda a sessão e com certeza em muito contribuiu para manter a ordem e o decoro.

         O silêncio diante das circunstâncias é realmente de se estranhar, pois afinal o desfecho no processo poderá ferir legitimamente Ilhota que poderá ficar inadimplente junto a federação, atingindo em cheio os poucos recursos que aqui chegam, especialmente as emendas parlamentares.

         Segundo, o prefeito de Ilhota, Daniel Bosi, não é justo que o Município pague por um ato isolado de um administrador municipal.

 

Confira áudio da declaração do Prefeito :

 

O caso

 

          Depois de praticamente seis anos, as denuncias de irregularidades que inicialmente foram feitas por Associação dos Desabrigados e Atingidos da Região do Baú (Adarb, na ocasião representada por sua presidente Tatiana Reicher na Assembléia Legislativa de Santa Catarina relatando que os recursos estariam sendo mal utilizados , sendo que  a Deputada Ana Paula Lima (PT) levou o caso até o Tribunal de Contas da União (TCE).

Os recursos repassados seriam para as obras de recuperação do Baú, limpezas de ruas e drenagens de ribeirões em  função dos desastres naturais . Após investigação da denúncia, o órgão constatou superfaturamento no contrato da Prefeitura de Ilhota com a empreiteira, além da falta da comprovação da execução dos trabalhos.

 

Confira o áudio da declaração da Tatiane Reichert:

 

A divida

Somando hoje, com juros e correção monetária a divida estimada chega a casa dos  R$ 4,5 milhões, e se o valor não for quitado no prazo de 30 dias poderá ser inviabilizada a liberação de novos recursos para o Município.

O tempo urge, e os ilhotenses esperam anciosasos uma posição de seus legisladores e seus defensores públicos.

 

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